A Montepuez Ruby Mining (MRM) partilhou, na passada quinta-feira, no decurso da 1ª edição das Jornadas Geocientíficas da Universidade Eduardo Mondlane (UEM), organizadas pelo Núcleo de Estudantes de Geologia, a sua visão e experiência sobre a gestão ambiental na indústria extractiva em Moçambique.

Na sua apresentação, Jorge Kangoma, Director de Ambiente, Saúde e Segurança no Trabalho na MRM, disse que, como forma de manter uma actividade de mineração responsável e reduzir o impacto da extracção mineira nas áreas exploradas, a Montepuez Ruby Mining está em processo de mudança da sua matriz energética, que consiste em passar a consumir menos combustíveis fósseis, substituindo-os por energias renováveis. Desta forma, a empresa pretende garantir que 88% da energia consumida nas suas actividades seja de fonte solar, 9% da rede eléctrica nacional e 3% de diesel.

“Desde o início das suas actividades em Namanhumbir, a MRM tem aprimorado a gestão sustentável do ambiente no seu plano de exploração mineira, o que tem ajudado na reabilitação das áreas degradadas pela mineração. Temos consciência da nossa obrigação e responsabilidade na reabilitação e protecção da biodiversidade, por isso, de entre várias acções, criámos um viveiro, dentro da nossa concessão, de plantas de espécies nativas, para o replantio nas áreas já mineradas”, referiu Jorge Kangoma sobre as acções atinentes à manutenção ambiental.

Ainda sobre a preservação ambiental, Kangoma apontou que a empresa vai instalar, até ao final do presente ano, cinco (5) estações permanentes, equipadas com tecnologia de ponta, para o monitoramento da qualidade do ar, além de prosseguir com a supressão de poeiras por meio de camiões-cisternas, quer no interior da mina quer nas áreas adjacentes à concessão mineira.

Desde 2018, a MRM apoia a conservação ambiental, através da subvenção média de USD 50.000,00, anualmente, para áreas protegidas, além de desenvolver campanhas de plantação de árvores nas comunidades, entre outras acções de protecção ambiental.

Falando concretamente sobre a organização das Jornadas Geocientíficas, Kangoma classificou a iniciativa como uma janela de oportunidade para que os estudantes façam parte da vida da MRM, tendo em conta o potencial que estão a lapidar na academia.

A participação da MRM neste evento, que juntou estudantes da UEM, UNITIVA, ISCTEM, docentes e profissionais da área de Geologia e Minas se enquadra no projecto denominado “Diálogos da Indústria Extractiva”, que consiste na promoção e participação da empresa nos debates sobre o sector mineiro, com vista a contribuir e assimilar experiências com potencial para o desenvolvimento do país através da mineração. (RM)

Fonte:Rádio Moçambique Online

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