A APOSTA nas novas linhas de actuação e soluções alternativas de funcionamento constituem um elemento-chave para garantir uma ligação financeira entre os grupos de poupança e crédito rotativo, e as empresas provedoras de serviços de banca digital no país.
A ideia foi defendida ontem, em Maputo, pelo Secretário Permanente, do Ministério da Economia e Finanças, Domingos Lambo, na abertura do XI Fórum de Grupos de Poupança e Crédito Rotativo (GPCR), que decorreu sob o lema “Promover a Sustentabilidade dos Grupos de Poupança e Crédito Rotativo e sua ligação ao Sistema Financeiro Formal”, organizado pelo Fundo de Apoio à Reabilitação da Economia (FARE).
Segundo ele, o fundo deve buscar os melhores modelos que possam se adaptar ao contexto sócio-económico, legal e tecnológico de modo a elevar os níveis de inclusão financeira das associações envolvidas em actividades de poupança e a sua respectiva sustentabilidade.
“Hoje devemos identificar os desafios emergentes dos processos para a oficialização e legalização dos grupos de poupança e crédito rotativo na perspectiva da sua ligação ao sistema financeiro formal e colher ideais sobre o desenvolvimento e promoção de suas actividades”, disse.
A fonte defendeu igualmente, a necessidade de se aprofundar temáticas sobre o ponto de situação do mapeamento, incluindo localização geográfica, perfil, trabalhos económicos dos grupos e sobre o desenvolvimento, promoção, funcionamento e metodologias e boas práticas das associações no país.
O Fundo de Apoio à Reabilitação da Economia tem como meta atingir 3300 grupos, sendo que já alcançou um total de 794, o que corresponde a 24 por cento, dos quais 546 foram ligados a bancos comerciais, 51 a instituições micro-finanças, e 197 a carteiras móveis.
O evento visava envolver os principais actores do sector…
Fonte:Jornal Notícias