País aboliu a política de “um casal, um filho” no ano passado
As autoridades chinesas consideram adoptar medidas de apoio, como recompensas e subsídios, para os casais que optem por ter uma segunda criança, avançou o vice-ministro da Comissão Nacional de Saúde e Planificação Familiar, Wang Peian, citado pelo Notícias ao Minuto.
No ano passado, o primeiro ano em que todos os casais chineses foram autorizados a ter um segundo filho, a China registou 17,8 milhões de nascimentos, um aumento de 1,3 milhões face ao ano anterior.
O número “cumpriu plenamente com as expetativas”, referiu Wang, ressalvando que “ainda assim, existem barreiras que devem ser abordadas”, sendo que muitos casais optam por ter só um filho devido à motivos económicos.
A China, nação mais populosa do mundo com 1.375 milhões de habitantes, aboliu no início de 2016 a política de “um casal, um filho”, pondo fim a um rígido controlo da natalidade que durava desde 1980.
Dados oficiais anunciados antes do fim daquela política revelavam que, em 2050, um terço da população chinesa terá 60 ou mais anos e haverá menos trabalhadores para sustentar cada reformado.