O Tribunal Judicial da Cidade de Maputo decidiu manter em prisão preventiva o arguido Ndambi Guebuza, numa audição que terminou há momentos na capital do país.

O filho do antigo presidente Armando Guebuza foi detido no sábado, em Maputo, indiciado de ser um dos beneficiários de parte do dinheiro das dívidas ocultas.

Ndambi Guebuza, para além de ser amigo de parte dos réus recentemente detidos neste caso,  é descrito no processo como tendo recebido avultadas somas em dinheiro do esquema ilícito das dívidas.

Entretanto, o juiz de instrução criminal do Tribunal Judicial da Cidade de Maputo já validou a prisão preventiva de sete dos oito arguidos ouvidos no último sábado, no primeiro interrogatório.

Trata-se de Gregório Leão, antigo director-geral do SISE; António Carlos do Rosário, presidente do Conselho de Administração das empresas PROÍNDICUS, EMATUM e MAM; Teófilo Nhangumele, descrito como peça-chave na elaboração do projecto que deu lugar às dívidas ilegais; Inês Moiane, antiga secretária particular do presidente Armando Guebuza; e Bruno Tandane, Sérgio Namburete e Sidónio Sitoe, que vão continuar nos calabouços enquanto as diligências processuais prosseguem.

Ao arguido Elias Moiane, o tribunal decidiu conceder liberdade condicional, sob condição de pagar um milhão de meticais.

    Fonte:Jornal Notícias

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