O Tribunal Judicial Distrital de Gorongosa iniciou o julgamento de seis supostos caçadores furtivos detidos em Setembro do ano passado, acusados de caça ilegal e porte de arma ilegal, disse ontem à Lusa fonte ligada ao processo.

Na sessão também foram ouvidos dois declarantes, membros da comunidade de Nhamacuenguere, no distrito de Dondo, numa “zona-tampão” do Parque Nacional da Gorongosa (PNG).

Os seis suspeitos foram detidos no dia 9 de Setembro de 2018 e, durante a operação, foram apreendidas uma viatura todo-terreno, três armas de fogo de calibres 12, 22 e 308, para além de 198 munições.

Igualmente foram apreendidos nove animais de espécies protegidas e que se presume que o grupo tenha abatido, nomeadamente, três changos (incluindo uma fêmea), uma imbabala fêmea, um facocero macho, dois pivas e duas perdizes.

A defesa alega que os seis suspeitos não estavam a caçar quando foram detidos e o juiz da causa pediu que a direcção do parque apresentasse um mapa da zona onde ocorreu a detenção, que deverá ser entregue ainda esta semana ao tribunal.

Um dos arguidos voltou a apresentar uma licença de caça, que lhe permite apenas o abate de lebres e galinhas do mato, e não foram trazidas à presença do tribunal as licenças de duas das três armas apreendidas pelos fiscais do parque.

A sentença do caso deverá ser conhecida próxima semana.

    Fonte:Jornal Notícias

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