O administrador da Ilha de Moçambique, Silvério João Nawaito, disse que várias equipas estão envolvidas no processo de resgate e socorro das vítimas, sendo que alguns técnicos trabalham na orla marítima e outro pessoal a coordenar as cerimónias fúnebres que acontecem nos bairros do posto administrativo de Lumbo e na Ilha-sede.Segundo Nawaito, até às 15 horas desta segunda-feira, havia sido realizados 40 funerais. O naufrágio foi originado pela superlotação da embarcação que transportava alguns residentes de Lunga, no distrito de Mossuril, para a Ilha de Moçambique que, alegadamente, procuravam livrar-se da cólera que eclodiu naquela região da província de Nampula.A fonte indicou que o sector da Saúde está a realizar testes laboratoriais para apurar se entre os sobreviventes há indícios de cólera. Neste momento, as unidades sanitárias da Ilha de Moçambique estão em alerta para controlar situações de eventual alastramento da doença.Entretanto, o ministro dos Transportes e Comunicações, Mateus Magala, chegou ao princípio da tarde de ontem a Nampula para monitorar a situação.

Fonte: Folha de Maputo

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