Pelo menos 14 cidadãos de nacionalidade etíope foram repatriados, segunda-feira, pelo Serviço de Migração na província central de Manica.
Os imigrantes partiram de Chimoio, via área, até à cidade de Maputo,  para depois seguirem viagem com destino à Etiópia, país de origem.
São cidadãos que entraram ilegalmente em Moçambique, através das fronteiras de Zóbwè e Cassacatiza, na província de Tete, idos de Malawi e Zâmbia, anunciou ontem, em Chimoio, o porta-voz do Serviço Provincial de Migração, em Manica, Jorge Machava.
Machava explicou que o repatriamento dos  referidos estrangeiros é o culminar de um trabalho que começa na fiscalização e controlo de entrada de imigrantes através das fronteiras nacionais. 
O objectivo fundamental, segundo Machava, é combater a imigração ilegal, facto que exige de todos muito trabalho, apertando o cerco a partir das próprias fronteiras, incluído via pública e outros locais estratégicos por onde os imigrantes ilegais usam como principais portas de acesso ao país.
“Trabalhamos com a Polícia de Protecção e de Trânsito que nos tem ajudado bastante nestas operações. A população também desempenha um papel importante na denúncia destes ilegais. Referir que é um trabalho em que todos estamos envolvidos, sabendo qual é a contribuição de cada um nesta acção de combate à imigração ilegal”, disse Machava.
O porta-voz afirmou, igualmente, que os cidadãos repatriados fazem parte de um grupo de 50 estrangeiros capturados no princípio do segundo semestre deste ano. Outros 36 foram evacuados para os países de origem no passado mês de Outubro.
“Eram no total 50 estrangeiros encontrados no distrito de Báruè. Conseguimos evacuar 36 e estes estavam à espera de procedimentos legais. Só agora que conseguimos e seguiram viagem na segunda-feira”, explicou. 
De acordo com a AIM, este é o segundo repatriamento de cidadãos encontrados ilegalmente na província de Manica este ano. As Estradas Nacional número 7 (EN7) e número 1 (EN1) são as vias mais preferidas pelos migrantes ilegais que procuram, a todo custo, chegar a África do Sul, à procura de melhores condições de vida.

 

 

    Fonte:Jornal Notícias

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