Os munícipes da vila de Marrupa, na província do Niassa, viveram momentos de pânico, na noite do passado sábado, depois de alguns membros da Polícia da República de Moçambique (PRM), naquele ponto do país, terem recorrido às armas para fazer cumprir as medidas decretadas durante o período de Estado de Emergência.

 

A situação criou pânico naquela vila autárquica, uma vez que, em Fevereiro deste ano, um grupo armado atacou uma aldeia, localizada no vizinho distrito de Mecula. O distrito de Marrupa faz limite com o distrito de Mecula, a norte e, a este, com os distritos de Mueda e Balama, da província de Cabo Delgado.

 

No ataque à aldeia de Mecula, os homens armados queimaram residências e, numa perseguição policial, oito deles foram abatidos pela corporação. Entretanto, em Marrupa, a situação terá sido diferente: a PRM é que disparou para o ar para que os munícipes daquele ponto do país cumprissem o Decreto Presidencial, que estabelece o Estado de Emergência no país.

 

“Carta” soube que a situação não só aconteceu no distrito de Marrupa, como também na cidade de Lichinga, capital provincial do Niassa, onde a PRM teve de recorrer às balas para ordenar os cidadãos muçulmanos a observarem as medidas de prevenção do novo coronavírus, que já infectou 209 e causou um óbito. (Carta)

Fonte: Carta de Moçambique

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