O PRESIDENTE da República, Filipe Nyusi, anunciou ontem o alargamento do relaxamento das medidas restritivas para a prevenção da Covid-19, apelando, porém, aos cidadãos para continuarem a cumprir com o estipulado para evitar a propagação da doença.

Dirigindo-se à nação, por ocasião do fim-de-ano, Filipe Nyusi disse que está autorizada a reabertura dos estabelecimentos de diversão, a partir de amanhã, sábado, mas com um novo horário estabelecido. Assim, de domingo a quinta-feira, restaurantes, bares e barracas passam a funcionar das 9.00 às 16.00 horas e na sexta-feira e sábado das 9.00 às 19.00 horas.

O Chefe do Estado anunciou igualmente a autorização da prática de desporto colectivo e em espaços públicos e ainda o aumento do número de pessoas em eventos privados, que passa de 40 para 50 em locais fechados, havendo um limite de 150 pessoas, se for ao ar livre.

A outra medida é que para quem chega ao país, o período de validade do teste negativo exigido passa de 72 para 92 horas.

“Devemos agir com responsabilidade e realismo. As medidas hoje (ontem) anunciadas podem ser alteradas, em função da progressão da pandemia”, advertiu.

Porém, segundo o Presidente Nyusi, Moçambique mantém, no geral, as restrições que o país adoptou nos últimos seis meses, com destaque para o uso obrigatório de máscaras, desinfecção e proibição de aglomerações.

O estadista afirmou que, em paralelo, o Governo está a estabelecer contactos para a obtenção da vacina da Covid-19, mas, porque o processo vai levar tempo, os moçambicanos precisam de cumprir com as medidas preventivas.

“Mesmo com a vacina eficaz, teremos de continuar a implementar as medidas básicas de prevenção”, acrescentou

Moçambique vive em situação de calamidade pública decretada a 4 de Setembro, após o término do estado de emergência, prorrogado por três vezes, mas tem vindo a aliviar as restrições.

Filipe Nyusi afirmou que as medidas preventivas e de restrição excepcionais adoptadas desde Março visavam conter ou reduzir a transmissão do vírus, evitar o colapso do sistema nacional de saúde e graves perturbações no tecido socioeconómico.

A decretação da situação de calamidade pública, referiu, não significou baixar os braços nos esforços de combate à doença, mas sim a continuação da mesma estratégia de equilibrar e manter a economia para a sociedade funcionar, ao mesmo tempo controlar o alastramento do novo coronavírus.

Fonte:Jornal Notícias

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