O Chefe de Estado moçambicano, Filipe Nyusi, lamentou ontem a morte do antigo Ministro dos Negócios Estrangeiros e Cooperação, Oldemiro Balói, destacando o seu “contributo inestimável” para boa imagem de Moçambique além-fronteiras.

 

“Prestou um contributo inestimável no impulsionamento da acção diplomática e visibilidade regional e internacional do nosso país no concerto das nações e em organizações multilaterais”, referiu o Chefe de Estado, numa mensagem distribuída à comunicação social.

 

O antigo ministro dos Negócios Estrangeiros e Cooperação moçambicano morreu na segunda-feira, vítima de doença, numa unidade hospitalar da África do Sul, para onde foi levado em 22 de fevereiro para tratamento médico.

 

O chefe de Estado lembrou que Balói “dinamizou a atividade económica de comércio, indústria e turismo no período pós conflito armado”, tendo o país conhecido elevados investimentos estrangeiros.

 

“Oldemiro Balói deu toda a sua juventude ao serviço da pátria, tendo desempenhado todas as funções que lhe foram incumbidas com muita abnegação, elevado sentido de missão, profissionalismo, zelo e espírito patriótico”, afirmou Nyusi, acrescentando que Balói morreu pouco tempo depois de produzir um estudo sobre a insegurança armada em Cabo Delgado, a pedido do próprio Presidente.

 

“Guardaremos, com eterna nostalgia, a sua vida e legado, como fonte de inspiração das presentes e futuras gerações de líderes, gestores e patriotas”, frisou Filipe Nyusi.

 

Oldemiro Balói tinha 66 anos, era natural de Maputo e liderou a diplomacia moçambicana entre 2008 e 2017, sob a presidência de Armando Guebuza até 2015 e, depois, sob liderança de Filipe Nyusi, atual chefe de Estado e presidente da Frente de Libertação de Moçambique (Frelimo).

 

Em 2019, liderou a missão de observadores da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) às eleições presidenciais na Guiné-Bissau. Durante a década de 1990 ocupou os cargos de vice-ministro da Cooperação e ministro da Indústria, Comércio e Turismo.

 

Entre 2012 e 2017, foi membro do comité central da Frelimo, partido no poder desde a independência. Formado em Economia, Oldemiro Balói ocupou em diferentes ocasiões o cargo de administrador do Banco Internacional de Moçambique (Millennium Bim). (Lusa)

Fonte: Carta de Moçambique

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