ENCERROU ontem a 53ª edição da Feira Internacional de Maputo (FACIM-2017), com vários acordos de parceria estabelecidos entre os expositores. No entanto, o Primeiro-Ministro desafia os empresários a materializar os compromissos firmados e transformá-los em acções concretas.
Carlos Agostinho do Rosário visitou a FACIM no último sábado, evento que, segundo ele, demonstra que os investidores nacionais e estrangeiros continuam a depositar confiança no país, apesar dos desafios da actual conjuntura económica nacional e internacional.
Este facto, segundo o governante, é evidenciado pelo número de expositores que participaram na feira que ontem terminou, (20 países, 1.900 empresas, das quais 1.600 nacionais e 250 estrangeiras), bem como pela qualidade e diversidade de bens e serviços expostos.
Falando no final da sua visita à feira, o primeiro-ministro enalteceu o nível de inovação tecnológica das pequenas e médias empresas, tendo-as encorajado a continuar com o seu desenvolvimento, pois, segundo disse, o progresso tecnológico é factor determinante na promoção do crescimento económico e conquista de novos mercados.
“No pavilhão Moçambique, onde estão expostas as diversas potencialidades económicas de cada província do nosso país, é visível o resultado do empenho dos moçambicanos no aumento da produção e produtividade, sobretudo nas quatro áreas catalisadoras da operacionalização do programa Quinquenal do Governo, nomeadamente agricultura, turismo, energia e infra-estruturas, o que revela sinais de recuperação da nossa economia”, sustentou Carlos do Rosário.
Ele falou também das acções levadas a cabo pelo Governo, destacando que a acção governativa continua focalizada na busca da paz definitiva, estabilização macroeconómica e na promoção de um ambiente de negócios favorável ao investimento.
No âmbito da consolidação da estabilidade macroeconómica, o governante assegurou que o Executivo vai continuar a implementação de medidas combinadas e equilibradas nos domínios fiscal e monetário, visando reduzir a inflação, que tem vindo, nos últimos meses, a apresentar uma trajectória descendente.
Nos últimos dois dias, a FACIM foi caracterizada por um movimento considerável de pessoas que foram visitar, facto que contrasta com os primeiros cinco dias do certamente.
Parceria TDM, MCEL e EDM
O dia de sábado também foi marcado pela assinatura de um acordo estratégico entre as empresas públicas Telecomunicações de Moçambique (TDM), MCEL e a Electricidade de Moçambique (EDM), ao abrigo do qual estas passam a cooperar em diversas áreas, incluindo em infra-estruturas, num projecto sustentável de longo prazo.
Outros acordos importantes foram firmados ao longo da semana e os organizadores da FACIM garantem que o mesmo foi um sucesso, apesar dos constrangimentos de ordem económica e financeira porque muitas empresas passam devido à crise económica do país e do mundo.
Fonte:http://www.jornalnoticias.co.mz/index.php/economia/71106-parcerias-e-desafios-no-fecho-da-facim.html