A PRODUÇÃO de cana-de-açúcar que é normalmente absorvida pela Açucareira da Maragra, actualmente paralisada, poderá ser colocada em mercados alternativos, como forma de valorizar o esforço dos agricultores.

Esta hipótese é avançada pelo presidente do Conselho Municipal da Manhiça,  onde está localizada a fábrica da Maragra,  Luís Munguambe, e pelo director executivo da Associação de Produtores de Açúcar de Moçambique (APAMO), Orlando da Conceição.

A Açucareira da Maragra, na província de Maputo, interrompeu as suas actividades como consequência das cheias que em princípios do ano passado inundaram os campos de produção de cana e danificaram equipamentos. A previsão é que a actividade seja retomada em 2026.

“Os pequenos produtores estão a produzir cana e se não puderem entregar à Maragra o poderão fazer à Açucareira de Xinavane, na província de Maputo”, disse o autarca, explicando que algumas associações estão a fazer lavouras.

Estima-se que entre 20 e 25 por cento dos agricultores tenham regressado à actividade, percentagem que poderia ser maior, não fosse as dificuldades financeiras que os produtores enfrentam, principalmente depois das perdas sofridas em 2023.

Fonte:Jornal Notícias

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