A decisão, anunciada pelo primeiro-ministro de Israel, na noite de domingo, durante uma reunião governamental, surge uma semana depois de Benny Gantz e o seu parceiro Gadi Eisenkot terem abandonado o gabinete de guerra devido às divergências com Netanyahu.”O gabinete (de guerra) fazia parte do acordo de coligação com Gantz, a seu pedido”, disse o chefe do executivo hebraico. “Assim que Gantz saiu, deixou de haver necessidade de um gabinete”, acrescentou.Segundo o Jerusalem Post, Benjamin Netanyahu anunciou ainda que não será criado nenhum outro gabinete com os líderes dos partidos da coligação para substituir o anterior, como tinha sido sugerido pelos ministros Bezalel Smotrich e Itamar Ben Gvir após a demissão de Gantz.Para o primeiro-ministro israelita o ex-ministro “tomou decisões que nem sempre foram aceitáveis para os escalões militares” na tentativa de “cumprir o objetivo de eliminar as capacidades do Hamas”. Contudo, defendeu Benjamin Netanyahu, Israel é um “país com um exército, não um exército com um país”.Recorde-se que o Gabinete de Guerra de Israel foi criado após os ataques de 7 de Outubro de 2023 do grupo extremista palestiniano Hamas em solo israelita.

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