Os Ministros da Terra Ambiente e Florestas dos países da África Austral vão ser reunir em Novembro, em Dubai, na COP 28, para tomar decisões sobre a Declaração de Maputo sobre a Floresta Integrada do Miombo.
Esta é uma das conclusões saída a momentos no final da reunião de dois dias do Comité Técnico da Declaração de Miombo de Maputo sobre a gestão sustentável e integrada do Miombo nos países da região da África Austral.
O Director Nacional de Florestas no Ministério da Terras e Ambiente disse que foram alcançados muitos consensos mas prevaleceu a divergência sobre o modelo de angariação de recursos para implementar as acções previstas na Declaração.
Cláudio Afonso disse que Moçambique necessita de quarenta milhões de dólares contra os anteriores trinta milhões para o plano bi-anual de aumento de acções de protecção e conservação e restauração da floresta de Miombo.
Houve necessidade de também se prestar mais atenção para programas que vão contribuir para a redução de queimadas descontroladas, programas que tem que ver com a apicultura. As acções estão a acontecer, no caso de restauração nós como Moçambique não estamos satisfeitos, olhando para as taxas de desmatamento”- disse Cláudio Afonso.
Para o Director Nacional de Florestas no Ministério da Terras e Ambiente, há uma necessidade de se focar mais para a restauração e, por outro lado, “sabemos que as nossas comunidades é que são o principal guardião das nossas florestas, mas elas precisam de ter um argumento para continuarem.
Cláudio Afonso entende que uma das formas de guarnecer as florestas é fazer com que elas encaixem mais rendimento no seu bolso e, por via disso, vão contribuir para a preservação das florestas.
O Presidente da República, Filipe Nyusi, é o patrono da iniciativa Miombo a Floresta do Grande Zambeze, ela protege por exemplo a Barragem de Cahora-Bassa, no rio Zambeze.
E a capital do país acolheu em 2022 a conferência internacional da Floresta do Miombo, e nesse encontro surgiu a Declaração de Maputo.(RM)
Fonte:Rádio Moçambique Online