Mais de uma dezena de mortos em queda de avião no Cazaquistão

Pelo menos 12 mortos, 53 pessoas hospitalizadas, 12 delas em estado grave, é o último balanço oficial do acidente aéreo desta sexta-feira no Cazaquistão.

O número de vítimas mortais foi revisto em baixa, uma vez que a cifra anterior apontava para 15.
O avião da companhia aérea Bek Air, um Fokker 100, seguia para Nursultan, a capital do país, com mais de 90 passageiros e cinco membros da tripulação a bordo, e perdeu altitude às 07h22 locais, momentos após a descolagem de Almaty, a maior cidade do Cazaquistão.
Numa mensagem de condolências na rede social Twitter, o Presidente, Kassym-Jomart Tokayev, garantiu que “os responsáveis serão punidos severamente de acordo com a lei”.
O Ministério dos Transportes da antiga república soviética informou que o avião da Bek Air perdeu “altitude na descolagem e atingiu um muro de cimento [e] colidiu com um edifício de dois pisos”, uma casa de dois andares que ficou parcialmente destruída.
Saliente-se que o Ministério da Indústria e Infra-estruturas do Cazaquistão determinou a suspensão de todos os voos do modelo Fokker 100 até que sejam esclarecidas as causas do acidente.
As autoridades locais tinham anteriormente feito um balanço de 15 mortos, mas o Ministério do Interior reviu o número em baixa para 12 sem dar explicações.
A bordo do avião haveria 98 a 100 pessoas, entre as quais cinco membros da tripulação, segundo números divergentes divulgados pelo comité de situações de emergência e o primeiro-ministro.
Segundo o Ministério da Saúde, 53 pessoas estão hospitalizadas, incluindo nove crianças. Dez adultos estão em estado “extremamente grave”.
Segundo o primeiro-ministro, Roman Sklyar, a causa do acidente ainda é desconhecida, mas as autoridades estão a investigar dois cenários possíveis: erro do piloto e falha técnica.
O avião, da companhia Bek Air, colidiu com um muro de cimento e um edifício de dois andares pouco depois de descolar de Almaty, a maior cidade e antiga capital do Cazaquistão.
Num comunicado na sua página do Facebook, o aeroporto disse que não houve incêndio e que uma operação de socorro começou imediatamente após o acidente.
Imagens do local do acidente mostram uma parte do avião destruído junto a uma casa esventrada e outra parte num campo perto do aeroporto.
Em Almaty, dezenas de pessoas fizeram fila para dar sangue para os feridos.
O avião, de tamanho médio, teria 23 anos e terá sido certificado para voar pela última vez em Maio.
A empresa que fabricou o avião faliu em 1996 e a produção do Fokker-100 terminou no ano seguinte.
A Bek Air suspendeu todos os voos dos Fokker-100 enquanto aguarda os resultados das investigações ao acidente.
Em 2009, todas as companhias aéreas do Cazaquistão, excepto a Air Astana, foram proibidas de operar na União Europeia porque não cumpriam os padrões internacionais de segurança.
Essa proibição foi levantada em 2016. (RM/NMInuto)

Fonte:Rádio Moçambique Online

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