manhica acidente min

O Ministério dos Transportes e Comunicações aponta a ultrapassagem irregular, aliada ao excesso de velocidade por parte da viatura de transporte semi-colectivo de passageiros (vulgo chapa-cem), como causas prováveis do acidente de viação ocorrido na última sexta-feira (24), em Tavira, em Maluana, distrito de Manhiça, província de Maputo.

 

O sinistro resultou na morte de 13 pessoas, das quais 12 no local e um óbito confirmado na unidade sanitária, para além de cinco feridos, dos quais três graves, incluindo uma criança de apenas dois anos de idade e danos materiais avultados.

 

Aquela instituição refere que “o sucedido é inaceitável e basta”, acrescentando que, reconhecendo a gravidade da sinistralidade rodoviária no País, decorre um trabalho interno para o reforço das medidas de prevenção e combate aos acidentes de viação, a serem anunciadas nos próximos dias.

 

O acidente envolveu um veículo de transporte de passageiros, de marca Toyota Hiace, matrícula ADA763MP, que embateu violentamente contra um outro veículo pesado de mercadoria de marca Mercedez Benz, matrícula ANF544MP.

 

Um comunicado distribuído este domingo (26), indica que Quadros do Instituto Nacional dos Transportes Rodoviários (INATRO, IP) e demais instituições do Estado se fizeram ao local do acidente, imediatamente, para prestar o apoio necessário às vítimas e suas famílias, bem como a recolha de informação para a peritagem. De acordo com o documento, a peritagem prossegue para determinar, com precisão, o sucedido e consequente responsabilização dos envolvidos.

 

Assinala igualmente que os prevaricadores devem ser responsabilizados, pois, não se pode continuar a assistir passivamente este tipo acidentes, como se fosse algo normal. “O nosso objectivo é inverter esta situação o mais rápido possível”.

 

O Ministério dos Transportes e Comunicações solidariza-se com as vítimas e as famílias enlutadas, reiterando o apelo para o cumprimento escrupuloso das regras de condução para evitar mais sangue nas estradas. (Carta)

Fonte: Carta de Moçambique

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