Este montante é parte de um total de 30 mil meticais solicitados ao gerente de um estabelecimento comercial, na cidade de Maputo, no âmbito das inspecções que o INAE tem realizado e que já culminaram com o encerramento de diversos estabelecimentos em várias regiões de Moçambique.
Em comunicado de imprensa, o GCCC indica que o referido inspector faz parte de um grupo de três que se encontram a trabalhar na capital moçambicana. “Após a inspecção do referido estabelecimento comercial, solicitaram o pagamento indevido de 30 mil meticais para não se emitir multa, na sequência das infracções constatadas”, lê-se na nota de imprensa, emitida ontem.
O GCCC avança que a prática constitui ilícito criminal, visto que houve aproveitamento do trabalho para se promover corrupção.
No âmbito das suas actividades, a INAE já ordenou o encerramento de padarias, pastelarias e restaurantes, na sequência de irregularidades de vária ordem, com destaque para problemas higiénicos.
Na sua actividade mais recente, a instituição encerrou o restaurante e pastelaria Cristal, na zona nobre da cidade de Maputo.
Visto que as actividades do INAE têm sido aplaudidas pelos cidadãos da cidade de Maputo e não só, a atitude do inspector constitui a primeira mancha no processo.