A curto prazo prevê-se abrir 40 furos em Maputo, Matola e Boane

 

O governo precisa de pouco mais de 2.8 biliões de meticais para financiar a abertura e operacionalização de mais de 70 furos de água, nas cidades de Maputo e Matola e nas vilas de Boane e Marracuene. O valor inclui a construção de cerca de 70 quilómetros de condutas, para minimizar a escassez de água que afecta a região do Grande Maputo.

O Ministério das Obras Públicas, Recursos Hídricos e Habitação já identificou os locais para a abertura de furos de água e definiu as medidas prioritárias e as de longo prazo. Das medidas imediatas, consta a abertura de seis furos de água nos aterros da Malanga e Maxaquene, na cidade de Maputo. O pacote inclui a operacionalização de 22 furos existentes em 10 bairros das cidades de Maputo e Matola. Com estas acções, o governo espera reforçar a disponibilidade de água em 11 400 metros cúbicos por dia. As obras estão orçadas em 43 milhões de meticais, mas o Governo tem disponíveis 35 milhões.

Já nas medidas de curto prazo, está prevista a abertura e operacionalização de 40 furos em Maputo, Matola e Boane, incluindo a construção de cerca de 28 quilómetros de condutas ligando os campos de furos aos centros distribuidores. Estas medidas iriam disponibilizar água suficiente para abastecer 318 mil pessoas por dia. Mas, até aqui, o governo não tem disponível o valor de 1.1 bilião de meticais necessário para realizar as actividades de curto prazo.

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