O GOVERNO do Niassa exige a legalização das confissões religiosas existentes na província junto das instituições do Estado, como forma de assegurar uma boa convivência social e afastar o risco do seu aproveitamento para acções que atentam contra a ordem e tranquilidade pública.

Esta exigência foi manifestada recentemente pela Governadora do Niassa, Francisca Tomás, que sublinhou a importância das confissões religiosas funcionarem em estrita observância das normas e procedimentos jurídico-legais do país.

Falando em conferência de imprensa que serviu para o balanço da visita de trabalho que realizou ao distrito de Ngaúma, no quadro da monitoria do grau de cumprimento do Plano Económico e Social, a chefe do Executivo do Niassa realçou a necessidade do envolvimento activo das seitas religiosas na promoção da paz e espírito de tolerância no seio da população.

Apelou aos praticantes da religião islâmica a manterem-se vigilantes, porquanto algumas pessoas usam as mesquitas como centros de recrutamento, sobretudo de jovens, com promessas de emprego e bolsas de estudo fora e dentro do país, quando a sua intensão é reforçar as fileiras de grupos de criminosos que estão a aterrorizar algumas zonas da província de Cabo Delgado.

“Acreditamos que com a legalização das seitas religiosas, estaremos em melhores condições de exercer maior controlo, relativamente às suas acções”, disse Francisca Tomás, que se mostrou preocupada com as atrocidades perpetuadas em Cabo Delgado.

A governante também pediu a colaboração da população, na denúncia de casos de suspeita de indivíduos de conduta duvidosa no seio das comunidades.

    Fonte:Jornal Notícias

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