A Confederação das Associações das Actividades Económicas de Moçambique (CTA) defende que o Governo deve envidar esforços para evitar a dupla tributação, bem como criar acordos para a atracção de investimentos para o país.
Falando ontem, em Maputo, o representante da CTA, Mussagy Cassamo, disse que só assim é que se poderá atrair mais investimentos para o país.
“Esperamos que o governo submeta à Assembleia da República, o mais urgente possível, os acordos que foram finalizados para que se viabilize cada vez mais investimentos, principalmente, nesta fase em que o país precisa de atrair mais investimentos”, disse Mussagy Cassamo, durante o seminário sobre a importância dos acordos para evitar a dupla tributação na promoção do investimento estrangeiro.
Segundo Cassamo, a CTA aguarda pelo desfecho das negociações em curso sobre a questão da dupla tributação com países como Etiópia, Turquia e Holanda.
Por seu turno, o moderador do seminário, Ismael Faquir, representante da Câmara de Comércio Moçambique-Brasil, defende a necessidade de se encontrar um ponto de equilíbrio para permitir que o governo e investidores estrangeiros possam remover barreiras da carga tributária.
“Moçambique é um país importador de investimentos e não exportador. Aqui acaba se levantando a questão sobre como é que fica a geração de rendas fiscais, que é um dos objectivos que o país persegue”, disse, citado pela AIM.
Participam no seminário especialistas do Fundo Monetário Internacional, CTA, bem como representantes da Autoridade Tributária de Moçambique.

 

    Fonte:Jornal Notícias

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