A informação foi avançada, hoje, pelo INGD, durante o Conselho Coordenador de Gestão e Redução do Risco de Desastres. Para fazer frente a presente época chuvosa e ciclónica, o Governo precisa de 10.6 mil milhões de meticais, dos quais tem apenas 3.3. mil milhões

A época chuvosa e ciclónica em Moçambique vai de Outubro a Março do ano seguinte. Como forma de preparar os eventos climáticos (como inundações urbanas, cheias, secas, ciclones e ventos), o Governo reuniu-se hoje com parceiros para discutir as necessidades para fazer frente aos fenómenos.

Coube ao Primeiro-ministro, Carlos Agostinho do Rosário, presidir o encontro, tendo destacado que a proposta do Plano de Contingência a ser aprovada “tem em vista abarcar não só a questão dos eventos naturais, mas também a questão da COVID-19 e dos deslocados do terrorismo em Cabo Delgado”, recordando que, neste momento, há “800 mil pessoas que precisam de assistência alimentar”.

A proposta do Plano de Contingência foi apresentada por Luísa Meque, presidente do Instituto Nacional de Gestão de Riscos e Redução de Desastres. Na ocasião, a dirigente referenciou que os eventos esperados para os próximos meses face às previsões meteorológicas são cheias, inundações urbanas, ciclones e ventos, “sendo que se espera que sejam afectadas 1 498 mil pessoas”.

Perante parceiros de cooperação, Meque detalhou que “estão disponíveis 3.3 mil milhões de meticais para a presente época, havendo um défice de 7.3 mil meticais para acções de antecipação e intervenção nos referidos eventos climáticos”.

A governante reiterou que o cenário é desafiador, num contexto em que o Banco Mundial reduziu a injecção financeira que vinha fazendo em Moçambique para fazer frente a esses fenómenos.

Face a esse cenário, Carlos Agostinho do Rosário disse ser urgente a mobilização de fundos quer junto de parceiros nacionais, quer internacionais.

Fonte:O País

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