Filipe Nyusi

MAPUTO- “Esperamos que o crescimento do consumo privado cresça, moderadamente, devido à inflacção, relativamente, baixa e aos efeitos do significativo estímulo monetário implementado desde 2017”, escrevem os analistas numa nota sobre a economia de Moçambique.A nota, com o título ‘Crescimento Económico deve Recuperar nos Próximos Anos’, enviada aos clientes e a que a Lusa teve acesso, argumenta que “o crescimento da formação de capital deve acelerar, gradualmente, no seguimento da reconstrução pós-ciclone e nos investimentos no sector do gás, ainda que o investimento público se mantenha limitado a curto prazo”.Na nota, os analistas desta consultora detida pelos mesmos donos da agência de notação financeira Fitch Ratings escrevem ainda que “apesar de a dinâmica comercial de curto prazo continuar fraca, a previsão central é que o potencial do país, enquanto exportador de gás, melhora significativamente a sua perspectiva de evolução económica a longo prazo”.A inflacção de Moçambique deverá acelerar para uma média de 5,1% no próximo ano e 6,6, em 2021, mas ficará, ainda assim, “abaixo do limite superior definido pelo banco central e não deverá incentivar um aperto na política monetária”, concluem os analistas.

Fonte: Folha de Maputo

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