O BANCO de Moçambique (BM) deve identificar soluções criativas e inovadoras para responder aos desafios da actualidade, que advêm da sofisticação de crimes transnacionais praticados através do sistema financeiro, a exemplo do branqueamento de capitais.

Segundo o Primeiro-ministro, o Banco Central deve, igualmente, apostar na protecção dos serviços financeiros, tendo em conta o surgimento de novos e diversificados produtos.

Falando ontem, em Maputo, durante a cerimónia de tomada de posse de Jamal Luís Omar e Benedita Maria Guimino, como novos administradores do Banco de Moçambique, Carlos Agostinho do Rosário referiu-se à expectativa que reina relativamente à contribuição dos empossados na promoção da estabilidade da inflação e da taxa de câmbio, na solidez das instituições de crédito e sociedades financeiras e na supervisão permanente e monitoria do sistema nacional de pagamentos

“A nomeação dos novos administradores do Banco de Moçambique é um reforço para que esta instituição continue a manter o foco na consolidação da estabilidade do Metical e do nível geral de preços, o que irá concorrer para que o país continue a ser destino preferencial do investimento. Devem, igualmente, apostar na contínua expansão do sistema financeiro nacional, incentivando a bancarização nos distritos, em prol de uma maior inclusão financeira”, disse o Primeiro-ministro.

A nomeação dos dois quadros do Banco Central coincidiu com a cessação de Waldemar de Sousa, Alberto Bila e Paulo Maculuve, como administradores da instituição.

Na mesma cerimónia, Carlos Agostinho do Rosário empossou Manuel Didier Malunga como secretário permanente do Ministério da Justiça, Assuntos Constitucionais e Religiosos, a quem exortou a contribuir para que haja respeito pelos direitos dos funcionários e agentes do Estado, sobretudo no que concerne à formação, promoções, progressões e mudanças de carreira, programadas pela instituição, bem como na melhoria da qualidade de assessoria técnica-jurídica ao Governo.

“Para o sucesso da sua missão, deverá manteruma boa articulação e coordenação com a direcção máxima do Ministério e com outras instituições da administração da justiça”, afirmou o Primeiro-ministro.

    Fonte:Jornal Notícias

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