Não resisto em partilhar o desvario que é a gestão municipal em Inhambane. Esse senhor Guimino até parece que foi colocado como Edil para destruir a cidade. As estórias da sua gestão errática são diversas e risíveis. Dois exemplos crassos. O fabuloso Mercado Municipal foi destruído a pretexto de ampliação. Um patrimônio arquitetônico da cidade, seu lugar mais emblemático, está em ruínas. Onde foi o dinheiro? Por que é que o Governo central faz vista grossa? Onde está a responsabilização da improbidade? E falam em combate à corrupção?
O segundo exemplo é uma tal requalificação da zona do Matadouro, no Chalambe, numa negociata estranha com o Banco de Moçambique, que pretendia erguer uma dessas famigeradas praças do Metical. A intenção é desalojar habitantes do bairro, retirando-os de suas casas em troca de pequenos cubículos numa zona afastada da cidade.
Agora vem está tramóia arrogante de proibir os banhistas de se atirarem à Prancha. Proibido nadar na Prancha? Em Inhambane? Isto é de bradar os céus. Uma agressão à cultura local. Sim, a Prancha é cultura, história e adrenalina dos manhambanas. Proibi-la é um golpe profundo no nosso ego.
O pior é que isto acontece nas barbas do Governador Chapo e ele não faz nada?
Fonte: Carta de Moçambique