O troço de um quilómetro e 400 metros, recentemente reabilitado na Avenida Julius Nyerere, Cidade de Maputo, já apresenta buracos. Na mesma via, na parte não reabilitada, a circulação é precária e os automobilistas pedem intervenção urgente.

O “O País” saiu à rua para ver de perto a recém-reabilitada parcialmente, Avenida Julius Nyerere, na Cidade de Maputo.

Trata-se de uma das vias mais extensas da Cidade, que liga vários bairros suburbanos ao centro da capital, que, depois de várias promessas de reabilitação, na altura pelo então elenco de Eneas Comiche, finalmente se viu uma nova face da via, em resposta ao clamor dos munícipes, sobretudo automobilistas.

Se reparar, dissemos parcialmente reabilitada, porque apenas foi intervencionado um troço de pouco mais de um quilómetro e 400 metros, mas, nesta mesma área, há zonas ignoradas, que constituem um verdadeiro calvário para os utentes: referimo-nos à área bem por baixo do viaduto nas proximidades da Praça dos Combatentes, vulgo Xiquelene.

Os automobilistas contam que o “tapete” da quilometragem reabilitada termina e, num troço de menos de 500 metros devem fazer ginástica para escolher a cova menos profunda.

“Está péssimo isso. Nós, os que nós fazemos à estrada a todo o momento, acabamos com as nossas viaturas aqui. Nos horários de ponta, isto provoca congestionamneto”, desabafou o transportador de passageiros que se apresentou como Evaristo Mabjaia.

Zefanias Langa, outro condutor, fala de idas constantes ao mecânico, principalmente depois das últimas chuvas.

Mas não é só isso. Há uma situação mais gritante. É que, para além de os passeios não terem sido ainda intervencionados, cerca de um quilómetro e meio da parte reabilitada e aberta ao trânsito, há menos seis meses, já apresenta um problema comum em diferentes estradas da capital do país: buracos.

Para minimizar o problema, já se fazem intervenções no sentido de corrigir o que não foi bem feito, principalmente porque a qualidade é questionada por alguns condutores.

O pior martírio está no troço ainda não intervencionado, que parte do semáforo do expresso até pouco depois da lixeira de Hulene. Ali são zigue-zagues de viaturas de todo o porte. Em frente à lixeira de Hulene, para quem conhece a via, a degradação é tanta que chega a haver apenas uma faixa.

Mais adiante, próximo às bombas de Xicanhuanine, há obras de reabilitação em curso, com apenas uma das faixas intervencionadas, e isso dá esperança aos automobilistas de que, em breve, terão toda a extensão em condições, mas pedem que seja mesmo para breve, pois as despesas com o mecânico são duras.

Fonte:O País

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