Como previsto há dias, o coronel assume o comando do país, nove meses após ter deposto com outros coroneis o presidente eleito, Ibrahim Boubacar Keita, e quatro dias após ter afastado o presidente e o premiê, gerentes civis da transição iniciada após o golpe de Estado de 2020 e encarregados de devolver o poder aos civis no começo de 2022.O ex-comandante do batalhão de forças especiais, que sempre se apresenta de uniforme, ocupará o cargo até o fim do período de transição, conforme decidido pelo Tribunal Constitucional. Ele desafia, assim, os parceiros do país, crucial para a estabilidade do Sahel, que enfrenta a disseminação do jihadismo, entre outros problemas.Os chefes de Estado da África Ocidental irão discutir a situação do Mali neste domingo, em reunião de cúpula extraordinária. Não está descartada a possibilidade de adoção de sanções. França e Estados Unidos, que estão comprometidos militarmente no Sahel, levantaram essa possibilidade.A decisão anunciada nesta sexta determina que o vice-presidente da transição, coronel Goïta, “exerça as funções, atribuições e prerrogativas de presidente, para conduzir o processo até a sua conclusão”, e que ele terá “o título de presidente de transição, chefe de
Fonte : Folha de Maputo