O GOVERNO colombiano e a principal facção dissidente das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (FARC) anunciaram, ontem, o adiamento de um cessar-fogo e do início de negociações de paz por mais de uma semana.

As negociações, que deveriam ter começado no domingo em Tibu, na fronteira leste do país, começarão a 16 deste mês, disseram representantes do Presidente Gustavo Petro e dos dissidentes do Estado-Maior Central (EMC).

O grupo, conhecido como EMC-FARC, rejeita o acordo de paz assinado em 2016 entre as autoridades de Bogotá e as FARC, uma guerrilha marxista que combateu durante mais de meio século no país.

O alto-comissário do Governo da Colômbia para a paz também disse que o cessar-fogo bilateral, anunciado no mês passado, entraria em vigor em 16 de Outubro, mas que as autoridades iriam suspender de imediato as operações contra os dissidentes.
“É assim que se dá o primeiro passo para abrir uma conversação que se constrói nos territórios com as vozes de todos sem qualquer exclusão”, disse Danilo Rueda.

As declarações de Rueda foram alvo de vaias em Tibu, onde milhares de pessoas se deslocaram para testemunhar a abertura das negociações de paz.

Pelo contrário o porta-voz do EMC-FARC, Andrey Avendaño, foi aplaudido calorosamente em Tibu, território onde a guerrilha está fortemente presente, e admitiu que o caminho para a paz seria longo.

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Fonte:Jornal Notícias

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