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XII Congresso proclama primeiros membros honorários da Frelimo

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Foram proclamados, na manhã de hoje, 26 de Setembro de 2022, os primeiros membros honorários do partido Frelimo, formação política que governa o país desde 1975. Trata-se de três membros fundadores e três antigos secretários-gerais que, a partir desta segunda-feira, passam a ter lugares cativos no Comité Central.

 

A decisão foi tomada no decurso do XII Congresso do partido no poder, que decorre na Escola Central da Frelimo, no Município da Matola, província de Maputo.

 

Segundo o Presidente da Frelimo, Filipe Nyusi, a decisão visa valorizar e reconhecer os feitos dos quadros que participaram na criação da Frelimo, assim como dos que se evidenciaram no processo de luta de libertação nacional e na gestão e crescimento da maior formação política do país.

 

Constam da primeira lista de membros honorários, os nomes de Feliciano Gundana, membro fundador da Frelimo e antigo Secretário-Geral do partido (1991-1995); Lopes Tembe, membro fundador; e João Munguambe, também membro fundador.

 

A lista é composta ainda por Manuel Tomé, Secretário-Geral do partido entre 1995 e 2002; Filipe Paúnde, Secretário-Geral entre 2006 e 2014 e Eliseu Machava, que desempenhou as mesmas funções entre 2014 e 2017.

 

Os seis nomes foram propostos pelo Presidente da Frelimo e tiveram aprovação, por aclamação, dos delegados ao XII Congresso da Frelimo, que termina esta quarta-feira. Os seis laureados juntam-se aos antigos Presidentes da Frelimo e da República, Joaquim Chissano e Armando Guebuza, que também foram proclamados Presidentes Honorários do partido após a cessação das suas funções.

 

De acordo com informações apuradas pela “Carta”, os próximos membros honorários deverão ser propostos pelo Comité Central e aprovados pelo Congresso.

 

Refira-se que ainda hoje, serão conhecidos os membros do Comité Central, o novo Secretário-Geral do partido, o novo Secretariado do Comité Central, o novo Secretário de Verificação do Comité Central, o novo Secretariado de Verificação do Comité Central e a nova Comissão Política. (Carta)

Fonte: Carta de Moçambique