O vice-Presidente sul-africano, Paul Mashatile, está confiante de que vai sair ileso de qualquer investigação conduzida pelo Estado ou pelo Congresso Nacional Africano (ANC).
Esta é a curta reação deixada pelo porta-voz do vice-presidente sul-africano, Vukani Mde, após o partido Aliança Democrática ter apresentado uma queixa-crime contra Paul Mashatile.
A queixa foi apresentada, esta segunda-feira, na delegação central da polícia, na cidade do Cabo.
O líder da Aliança Democrática, John Steenhuisen, baseando-se em notícias divulgadas na imprensa sul-africana, acusa Paul Mashatile de prática de crimes de corrupção, quando respondia pela pasta de Assentamentos Humanos, no governo provincial de Gauteng.
No dossier entregue á polícia, a Aliança Democratica implica o Vice-Presidente em quatro acusações de corrupção relacionadas com projectos habitacionais, em Diepsloot East, que remontam a 2006. A Aliança Democratica fala em supostos casos de nepotismo:
“ Isso segue-se a várias alegações de corrupção levantadas contra ele, que abrangem várias décadas. Estes actos corrupçao incluem uma intrincada rede de nepotismo e patrocínio familiar em que Mashatile é alegadamente o beneficiário final. O escândalo mais recente foi a compra de uma mansão pelo genro de Mashatile a um custo de 28,9 milhões de rands. A casa foi paga pela empresa do genro, que, supostamente, ainda deve á Direção provincial de assentamentos humanos de Gauteng sete milhões de rands pelo fracassado projecto habitacional de Alexandra”, disse.
O partido Aliança Democrática acrescenta que também tenciona apresentar queixa contra Paul Mashatile à comissão de Ética dos Membros Executivos do Parlamento e abordar o Gabinete do Provedor de Justiça.
No inicio deste mês, a Aliança Democratica submeteu uma queixa ao Presidente, Cyril Ramaphosa, a quem solicitava que removesse Paul Mashatile do cargo de vice-presidente.
Na altura, Ramaphosa instruiu a todos os que tenham provas genuínas de irregularidades criminais, contra agentes do estado, para que as denunciem junto das autoridades competentes. (RM Pretória)
Fonte:Rádio Moçambique Online