Foi lançada, hoje, a primeira pedra para a construção de três vias no Município da Matola, no contexto do projecto Move. A construção das referidas estradas vai custar cerca de 1.4 mil milhões de Meticais e vai beneficiar mais de 500 mil munícipes.

Depois de um atraso de mais de seis meses por conta de uma polémica em torno do empreiteiro chinês, que ganhou o concurso público para a execução de algumas obras, o projecto Move vai, finalmente, começar a ganhar forma.

É que esta quinta-feira, o presidente do Município da Matola fez o lançamento da primeira pedra para a construção de três vias avaliadas em cerca de 1.4 mil milhões de Meticais.

“São obras bastante revolucionárias porque elas vêm trazer uma resposta para um problema muito candente, que é, até, combinado das vias de acesso e do transporte colectivo de passageiros. Com estas três estradas de Matlemele a Matibwana, do Intaka ao Boquisso e de Khongolote a Mulumbela, nós vamos contribuir de forma significativa para melhorar a mobilidade a nível da Matola e na relação com a Cidade de Maputo”, referiu Júlio Parruque, presidente do Município da Matola.

E a previsão é que estas três estradas possam beneficiar, directamente, cerca de 500 mil munícipes.

“Por conta dessa via, era difícil ir à Zimpeto fazer compras e conseguir um carro que nos levasse para casa. Somos gratos se, realmente, nos trouxeram uma estrada”, disse Lona Nhabetse, munícipe da Matola e uma das beneficiárias do projecto.

O Move Maputo vai avançar porque a Agência Metropolitana de Maputo garante que todos os problemas em torno do projecto foram ultrapassados.

“Os moçambicanos têm uma coisa boa. Em assuntos difíceis, sabem sentar, falar e chegar a um consenso e ver o que é mais importante. Neste caso, é a obra. Então, vamos ultrapassar as nossas diferenças, pôr a obra a andar, até porque esta não é a última e acredito que isto já está ultrapassado. É por isso que estamos a trabalhar”, assegurou Armando Bembele da Agência Metropolitana de Maputo.

A empresa China Jiangxi International Economic and Technical Cooperation, que tinha sido suspensa do projecto por supostas irregularidades, é que vai executar as obras.

Fonte:O País

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