O Presidente da República, Filipe Nyusi, exorta as populações e Governos dos Estados-Membros da União Africana a empenharem-se em programas de redução do risco de desastres através da conservação ambiental e restauração ecológica de áreas degradadas.

Numa mensagem por ocasião do Dia Mundial de Combate à Desertificação e Seca, que ontem se assinalou, o chefe do Estado, , Filipe Nyusi, na sua qualidade de Campeão da União Africana para a Gestão e Redução do Risco de Desastres, destaca que a desertificação e a seca são desafios globais que afectam milhões de pessoas, comprometendo a segurança alimentar, disponibilidade hídrica e sobrevivência da biodiversidade, sobretudo em África.

No documento, o chefe do Estado agradece a todos os que realizam projectos de combate à seca e desertificação, tal como a inspiradora iniciativa da Grande Muralha Verde, na África Subsaariana, que mostra que os Governos e povos africanos podem investir no combate à seca e desertificação, através da restauração ecológica.

Por ocasião da efeméride, que se celebra sob o lema “Nosso Legado, Nosso Futuro”, o Presidente da República convida todos os chefes de Estado e de Governo dos Estados-Membros da União Africana para a renovação do compromisso por um futuro inclusivo, sustentável e resiliente para as gerações vindouras.

O Dia Mundial de Combate à Desertificação e à Seca é celebrado, anualmente, a 17 de Junho. Este dia tem como objetivo consciencializar a opinião pública para este problema, cujo responsável principal é a acção humana.

Os ecossistemas de terras secas cobrem mais de um terço da área terrestre do mundo e são extremamente vulneráveis à sobre-exploração e às alterações climáticas. Por sua vez, o inadequado uso e exploração do solo, a pobreza, a instabilidade política, a desflorestação e as más práticas de irrigação são factores que concorrem para a fraca produtividade da terra e para a desertificação.

O Dia Mundial de Combate à Desertificação e à Seca foi proclamado pela Resolução 49/115 adoptada na Assembleia Geral das Nações Unidas de 30 de Janeiro de 1995.

Fonte:O País

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