MAPUTO- Segundo a AIM que cita o diário electrónico Mediafax, escreve na sua edição de hoje que Mahamudo Amurane deixou claro que o seu divórcio com o MDM é um facto consumado.
“Moçambique não é refém de um grupo. Tanto é que esse grupo inviabilizou um processo histórico que é a biblioteca municipal, mas Moçambique vai caminhar para o melhor”, disse Amurane numa clara alusão ao MDM.
De acordo com o AIM, a bancada do MDM, na Assembleia Municipal, reprovou várias proposituras da edilidade, com destaque para a biblioteca municipal, que devia ostentar o nome de Dom Manuel Vieira Pinto, o primeiro arcebispo de Nampula.
“Mesmo que eu esteja paralisado, mas se respirar e ter a cabeça no juízo, como estou tendo, podem contar comigo na política mesmo sem o MDM”, disse Amurane.
Amurane disse que espera estar na política por mais 50 anos, contribuindo para o bem-estar das nossas comunidades em Moçambique, independentemente de quem for o partido.
“Neste caso estou a dizer que, independentemente do MDM, vocês podem contar comigo nos próximos pleitos eleitorais”, disse Amurane.
Mais do que deixar claro a cisão com o partido liderado por Daviz Simango, Mahamudo Amurane aproveitou a imprensa para, praticamente, lançar a sua candidatura para as autárquicas de 2018.
O Mediafax, avança que a única dúvida é saber se Amurane vai ombrear com outros candidatos como independente ou se vai receber apoio de algum grupo partidário.
Muitos analistas entendem que Mahamudo Amurane não tem, ainda, um capital político capaz de fazer frente à pujança competitiva e eleitoral da Frelimo, da Renamo e do MDM. [FM]
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