OS restos mortais do artista, Hortêncio Langa, já repousam, desde hoje no Cemitério de Michafutene, cidade de Maputo. Langa perdeu a vida, segunda-feira, vítima de doença.

O enterro foi antecedido de velório no Hospital Militar e contou com a participação de diversas figuras, familiares, amigos e antigos colegas. Magoda é obra literária de Hortêncio Langa, que como artista fazia também pintura.

Várias personalidades das artes e cultura consideram que a vida e obra do músico, continuará a inspirar gerações devido à sua grandeza e o país perdeu um dos seus mais importantes filhos.

Na ocasião, a cantora e filha do finado, Xixel Langa, disse numa mensagem que o estado de saúde do seu pai revelava alguma melhoria e, por isso, a sua morte colheu a todos de surpresa.

Por seu turno, José Manuel, músico e secretário-geral da Associação Moçambicana de Autores (SOMAS), considera que, através da arte, Hortêncio Langa conseguia fazer o retrato de tudo à sua volta.

Hortêncio Ernesto Langa nasceu a 23 de Março de 1951 em Manjacaze, província de Gaza, e começou a mostrar o seu talento aos quatro anos, manipulando uma gaita. Morreu numa das unidades sanitárias, onde se encontrava internado há dias.

Para além de músicas como “Maputo”, “Teresa” ou “Nyandayeyo”, escreveu o  romance “Magoda”, editado pela Associação dos Escritores Moçambicanos (AEMO), em 1995, através da Colecção Karingana. Também participou de exposições diversas nas galerias de Maputo, sobretudo nos finais dos anos de 1980 e 1990.

Fonte:Jornal Notícias

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