O incumprimento no pagamento dos valores monetários referentes a actuação dos artistas, por parte dos promotores de espectáculos, torna-se um desafio no exercício da actividade artística como músico nos tempos actuais.
É um cenário que preocupa a classe dos músicos, um pouco pelo país, com destaque para a nova geração, que vêm o seu esforço e dedicação colocados em causa, ante a vontade de ver o seu talento mais expressivo.
Raça Oculta, músico baseado em Nampula e Mendys, de Pemba, falam do dilema pelo qual passam.
Não obstante, a saúde da música quer pela componente de produção, execução e arranjos sonoros, acrescido com as letras musicais, está de boa saúde e recomenda-se, segundo Raça Oculta, Mendys e Júlia Duarte que se juntou a Rádio Moçambique nesta apreciação.
No entanto, a data foi celebrada com mensagens de respeito pelos direitos de autor.
Em Portugal, por exemplo, o músico português Paulo Furtado pediu respeito pelos direitos de autor não apenas como questão legal e moral, mas como garantia da sobrevivência dos profissionais do sector e apelou para a universalidade do acesso à educação musical.
Numa mensagem divulgada pela Sociedade Portuguesa de Autores a propósito do Dia Mundial da Música, que se assinalou esta terça-feira, o músico salientou que esta deve ser uma oportunidade de “lembrar a importância de valorizar aqueles, que, além de artistas, são profissionais e cujo trabalho é escrever canções ou bandas sonoras e cuja obra merece ser protegida e respeitada”.
O Dia Mundial da Música comemora-se anualmente a 1 de Outubro.
A data foi instituída em 1975 pelo Conselho Internacional da Música, uma instituição fundada em 1949 pela UNESCO e agrega vários organismos e individualidades do mundo da música.
A celebração do Dia Mundial da Música tem por objectivo promover a arte musical em todos os sectores da sociedade, divulgar a diversidade musical e, aplicação dos ideais da UNESCO, como a paz e amizade entre as pessoas, a evolução das culturas e a troca de experiências. (RM)
Fonte:Rádio Moçambique Online