Segundo a avaliação preliminar do GAFI referente ao quinto relatório sobre os desenvolvimentos domésticos, o país cumpriu mais dez acções, das 26 previstas, restando oito actividades.Neste sentido, as acções remanescentes, uma ligada a actividades não financeiras e outras ao funcionamento de instituições como a Procuradoria-Geral da República e Gabinete de Informação Financeira (GIFIM), devem ser supridas até 2 de Setembro, altura da realização da reunião do “Face to Face” do GAFI, em Bruxelas.Entretanto, ainda assim, o encontro não é sentenciador. A avaliação e discussão final sobre as condições criadas para a saída da “lista cinzenta” acontecerão a 21 de Outubro, em Paris.De acordo com o director-adjunto do GIFIM, Luís Cezerilo, citado pelo Notícias, tendo em conta as últimas avaliações, é razoável concluir que Moçambique está encaminhado, até porque nesta última avaliação foi reconhecido o esforço do país.Assim, disse que em Outubro o país está refém de três cenários, sendo um da possibilidade de cumprir todas as acções e recomendações, o que automaticamente retiraria Moçambique da referida lista. Na segunda possibilidade, caso se apresente com défice de medidas cumpridas, ainda assim, haveria espaço para a extensão do prazo. A terceira possibilidade, improvável, Moçambique não teria avaliações positivas, o que ditaria a sua continuidade nesta lista, além de sofrer penalizações.
Fonte : Folha de Maputo