Segundo major-general, os objectivos inicialmente traçados foram plenamente alcançados. “A avaliação, como eu disse no meu discurso na entrega do comando, é uma avaliação positiva. Nós cumprimos todos os objectivos que foram estipulados de acordo com a negociação com a União Europeia e o Estado Moçambicano. Estamos muito satisfeitos”, disse João Gonçalves, quando, na tarde de ontem, fazia a entrega do comando da missão de treinamento das FADM para a fase designada “assistência militar”. Porém, reconhece ter-se deparado com os desafios contínuos e constantes ao longo da missão. Na mesma cerimónia, esteve presente o chefe do Estado- Maior das Forças Armadas de Defesa Moçambique (FADM), Almirante Joaquim Mangrasse. Ele disse que está orgulhoso com os ganhos da presença da EUTM e deseja que a nova missão de assistência militar seja frutífera como foi a fase de treinamento.Em relação à actual situação da segurança em Cabo Delgado, Mangrasse não hesitou em dizer que “penso que a situação em Cabo Delgado, neste momento, estou certo que há muita tranquilidade, as actividades estão a decorrer com naturalidade e nós estamos prontos a continuar a dar o sossego necessário para Moçambique e aos moçambicanos”. Moçambique conta agora com 11 grupos designadas “Forças de Reacção Rápida (QRF – sigla em Inglês)” das forças armadas moçambicanas e pouco mais de 1800 soldados moçambicanos que passaram do ciclo de formação estabelecido pela EUTM Moçambique.

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