De acordo com o senador Flávio Dino, a liderança de Lula da Silva pretende reverter uma série de ordens executivas do presidente cessante Jair Bolsonaro que enfraqueceram as restrições de armas e causaram um aumento acentuado no número de proprietários de armas no Brasil.

O governo brasileiro, dirigido por Lula da Silva, vai revogar decretos do antigo governo, liderado por Jair Bolsonaro, que facilitaram o acesso a armas de fogo e está a considerar proibir ou tributar pistolas quando assumir o cargo de Presidente da República em Janeiro, avançou um assessor de Lula nesta quarta-feira.

O coordenador do grupo de trabalho de Justiça e Segurança Pública (Senado) do governo de transição de Lula da Silva (Partido dos Trabalhadores), Flávio Dino, referiu, citado pela Reuters, que a próxima liderança pretende reverter uma série de ordens executivas de Bolsonaro que enfraqueceram as restrições de armas e causaram um aumento acentuado no número de proprietários de armas no país.

“A revogação vai acontecer… Agora, em relação a armas. Hoje existem duas ideias, uma que vai na direcção mais rápida, que é dizer que é ilegal e pronto”, destacou Dino. A outra alternativa é encurtar o prazo de registo das armas de fogo para um ano, “com o objectivo de criar uma tributação mais dura e rigorosa”, acrescentou.

No governo de Bolsonaro, os brasileiros podiam registar-se como coleccionadores, atiradores desportivos e caçadores, conhecidos como CACs, o que lhes permite possuir uma variedade de modelos de armas, incluindo armamento pesado anteriormente legal apenas para a polícia e forças militares.

Desde 2018, o número de CACs registados no Brasil aumentou 187%, para cerca de um milhão de pessoas, segundo o Sou da Paz. (RM-NM)

Fonte:Rádio Moçambique Online

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