O porta-voz da PRM em Sofala, Dércio Chacate, contou que o acusado se aproveitava das ausências da esposa para manter relações sexuais com a menor.“Do trabalho que realizámos, percebe-se que há até conivência familiar, porque tentaram transmitir a ideia de que a vítima teria já 18 anos e, portanto, o sexo foi consentido, mas tal não corresponde à realidade”, disse Chacate.O porta-voz da PRM em Sofala acrescentou que decorrem diligências para aferir a veracidade da documentação da menor que, pelo aspecto físico e pela narrativa contraditória que ela apresenta, se apercebe que há a tentativa de ludibriar as autoridades.Dércio Chacate referiu que o laudo médico comprova ter havido relações sexuais, que culminaram em gravidez.O indiciado confessa ter praticado o acto, todavia diz que foi aliciado pela rapariga, que, segundo ele, durante a ausência da irmã, frequentava o seu quarto sempre com vestes que o levaram a apreciá-la até consumar a violação.“Sempre que a irmã fosse ao serviço ela provocava-me, usava saias curtas, aparecia sempre no meu quarto. Num desses dias, veio só de capulana e eu não resisti. Dormi duas vezes com ela, mas arrependi-me, agora está grávida”, explicou.A mulher do indiciado e irmã da vítima diz que quando tomou conhecimento dos factos ficou abalada e conversou com o marido, que confessou o acto. Acrescentou que suspeita que a irmã estava a gostar do que fazia, porque nunca se queixou, o que a faz pensar que o sexo era consentido. Disse ainda que a irmã não tem 13 anos, porque nasceu em 2006.
Fonte: Folha de Maputo