Do total de pessoas ameaçadas, mais de um milhão 700 mil estarão em “insegurança alimentar severa”, refere o OCHA no seu último relatório.O documento adianta que mais de dois milhões 600 mil pessoas estão em fase «sob pressão » e esse número está projectado para atingir os três milhões e 300 mil indivíduos, em Junho-Agosto de 2021.No seu relatório, o órgão onusino explica que a situação alimentar, no Tchad, é afectada pela instabilidade de segurança ligada aos conflitos, ao impacto económico das medidas restritivas contra o coronavírus e às doenças e epizootias. No total, três milhões 800 mil pessoas precisam de uma ajuda nutricional, em 2021, das quais um milhão 900 mil crianças menores de cinco anos de idade afectadas pela desnutrição aguda com 401 mil casos severos.A situação nutricional continua preocupante em todo o país, com um estado alarmante em 15 das 23 províncias, enquanto nove departamentos são identificados em « fase de crise », nas províncias de Ennedi-Ouest, Bourkou, Barh-El-Gazal e Lago.Espera-se uma deterioração da situação durante o período projectado (Junho-Agosto de 2021), nomeadamente nas províncias de Tibesti, Kanem, Wadi Fira, Batha e Guéra, além das quatro províncias referidas como departamentos em fase de crise.

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