O governo moçambicano estima que serão necessários 700 milhões de dólares para fazer face aos impactos negativos do novo coronavírus no país.
O pronunciamento foi feito pelo primeiro-ministro, Carlos Agostinho do Rosário, num encontro que manteve esta segunda-feira com os parceiros internacionais nomeadamente o Fundo Monetário Internacional, Banco Mundial, Organização Mundial da Saúde, Nações Unidas, Irlanda, Estados Unidos da América e Reino Unido.
O montante em referência vai servir segundo o primeiro-ministro para o apoio aos vários sectores com destaque para a saúde, ao orçamento do estado e ainda as pequenas e medias empresas que já ressentem-se dos impactos do COVID-19.
Segundo o primeiro-ministro parte do montante será aplicado na construção e apetrechamento de 79 unidades sanitárias distribuídas pelos distritos.
Para compensar a queda de receitas, o primeiro-ministro referiu que o montante será repartido ao orçamento do estado.
Caso o COVID-19 tome proporções alarmantes o sector extractivo será um dos afectados podendo as projecções de crescimento cair de 17 por cento para 13.5 devido a queda dos preços.
A agricultura onde se previa um crescimento de 2.6 por cento também poderá ser afectada devido a baixas nas importações.
No que toca aos Hotéis e Restauração as primeiras indicações davam conta de um crescimento de 3 por cento que poderá sofrer uma alteração para 0.5 por cento devido ao Coronavírus.
Esses são alguns exemplos da queda da economia apresentados pelo governo aos parceiros internacionais.
Como formas adoptadas pelo governo para conter o surto do COVID-19, o primeiro-ministro deu a conhecer aos parceiros internacionais, a criação de uma comissão técnica científica que trabalha na monitoria da pandemia e o reforço das medidas de prevenção a nível das fronteiras do país. (RM)
Fonte:Rádio Moçambique Online