Vencedor do Torneio de Apuramento à BAL, o Ferroviário da Beira discute o acesso à segunda edição da Basketball Africa League com adversários da África do Sul, Malawi, Botswana e Zimbabwe, em Outubro.

O caminho do Ferroviário da Beira para a almejada presença na ambiciosa e prestigiante Liga Africana de Basquetebol, prova conjuntamente organizada pela FIBA e NBA,  será traçado entre os dias 23 e 31 de Outubro, em Cape Town, na África, onde irão enfrentar Police Academy (Botswana), Bravehearts (Malawi), Matero Magic (Zâmbia), Cape Town Tigers (África do Sul) e Mercenaries (Zimbabwe).

A indicação de Cape Town para acolher esta competição, inicialmente agendada para Joanesburgo, prende-se com o facto do Cape Town Tigers, baseado na cidade do Cabo, ter vencido pela primeira vez o Campeonato de Basquetebol da África com vitórias sobre Kwadu-Dukuza Kings (78-44), Joby Knights (99-40) e Jozi Nuggets (70-64) no jogo da final.

O nigeriano Benjamin Uzoh liderou os “tigres” com 22 pontos, cinco ressaltos e igual número de assistências no duelo que ditou a conquista da liga sul-africana de basquetebol.

Nas eliminatórias de acesso à BAL, em 2019, a África do Sul foi representada por Jozi Nuggets, conjunto que teve um saldo de uma vitória e quatro derrotas (quedou-se na 5ª posição).

Já o Mercenaries do Zimbabwe, outro adversário do Ferroviário da Beira nas eliminatórias de acesso à BAL, fez parte em Outubro de 2019 do grupo E da divisão Oeste das eliminatórias de acesso à BAL, juntamente com o homónimo de Maputo.

Os zimbwabweanos terminaram a prova em 3º lugar com um saldo de três vitórias e duas derrotas.

A 24 de Outubro de 2019, perderam, numa partida disputada em Joanesburgo, com o Ferroviário de Maputo por 100-72.

Já o Matero Magic sucede ao UNZA Pacers, formação que há dois anos representou a Zâmbia nas eliminatórias de acesso à BAL, tendo registado quatro vitórias e uma derrota, resultado que colocou os zambianos na segunda posição, atrás do Ferroviário de Maputo.

Destaque, na equipa do Matero Magic, para os internacionais zambianos Germain Mauwe, Douglas Kandulu,  Spoican Ngoma e  Chongo Chona.

Na corrida à BAL, o conjunto de Luiz Lopes vai medir forças ainda com o Police Academy (Botswana), formação que vai procurar fazer melhor que o Dolphins, representante “twsana” nas eliminatórias de 2019, apresentando um fraco desempenho com quatro derrotas e uma vitória. Números, de resto, que valeram a última posição.

O Ferroviário da Beira ganhou o direito de representar Moçambique nas eliminatórias da zona VI de acesso à BAL depois de ter conquistado o Torneio de Apuramento, vencendo ao seu homónimo de Maputo por 2-0 no “play-off” da final a melhor de três jogos. No jogo 1, os “locomotivas” da Beira bateram o primeiro representante do país na BAL por 93-66.

Mais equilibrado, o jogo 2 já trouxe um Ferroviário de Maputo disposto a levar a decisão “à negra”. Mas, na quadra do pavilhão do Maxaquene, o Ferroviário da Beira condicionou o seu adversário e venceu por 99-88, fechando, desta forma, com chave de ouro a sua participação na prova.

Forte e com soluções, Luiz Lopez reforçou-se com dois americanos que deram consistência à equipa: Wiliam Pery e Michael Murray. Resultado?

Positivamente, o Ferroviário da Beira “descarregou” sobre os seus oponentes: seis vitórias em igual número de jogos!

Feito assinalável, diga-se, o Ferroviário da Beira ficou na 6ª posição na fase final da Taça dos Clubes Campeões Africanos de Basquetebol, em 2017, em Radés, na Tunísia.

No jogo das classificativas do sexto e sétimo lugar, a equipa então orientada por Nasir “Nelito” Salé bateu o City Orlays do Uganda, por 82-70.

Fonte:O País

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