O país celebra, hoje, os 50 anos dos Acordos do Lusaka, assinados entre a FRELIMO e Portugal a 7 de Setembro de 1974, na capital zambiana. Os acordos tornaram possível a independência nacional no seguinte.

Reagindo à efeméride, a Presidente da Assembleia da República, Esperança Bias, disse que 7 de Setembro é uma data que merece ser preservada e divulgada por todos os moçambicanos, pois, segundo entende, contribuiu e contribui para a afirmação da moçambicanidade. “7 de Setembro, o dia da nossa moçambicanidade. Foi a 7 de Setembro que tivemos os Acordos de Lusaka, que permitiram que hoje sejamos independentes. É uma data que todos nós devemos preservar e divulgar”.

Para  Esperança Bias, que falava para a televisão pública, 7 de Setembro faz parte da história de Moçambique. “Graças ao 7 de Setembro, nós, hoje, temos uma nacionalidade moçambicana. Somos os donos do nosso país e devemos, continuamente, valorizar todos os que permitiram que o 7 de Setembro acontecesse”.

Na percepção da Presidente da Assembleia da República, o maior ganho do 7 de Setembro é a independência dos moçambicanos e a sua identidade. E ainda acrescentou: “Ao longo deste percurso, mais moçambicanos tiveram acesso à educação, à saúde e a viver em paz. Compete a nós, como cidadãos, divulgar a nossa história, através dos currículos escolares, dos museus e dos monumentos históricos”.

Presente nas cerimónias de celebração, a Ministra dos Combatentes, Josefina Lupelo, também sublinhou que o 7 de Setembro é uma data histórica, que culminou com a liberdade de todo um povo. “Os Acordos de Lusaka levaram-nos a esta paz efectiva que estamos a testemunhar”.

Josefina Lupelo referiu, igualmente, que é necessário o país render homenagens aos combatentes que foram mentores da liberdade. “Devemos perpetuar esta data e transmitir aos mais novos o significado de quanto custou a liberdade de Moçambique”, terminou.

Fonte:O País

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