Em documento judicial, Twitter diz ter quase 240 milhões de usuários monetizáveis, mas o número não representa a verdade, diz a equipe de Musk. Elon Musk
REUTERS/Mike Blake
A batalha entre Elon Musk e o Twitter continua. Um documento do Tribunal de Chancelaria de Delaware (EUA), tornado público nesta sexta-feira (5), detalha o motivo que fez o bilionário desistir da compra da rede social por US$ 44 bilhões.
Em resposta a uma ação do Twitter, que pede que o dono da Tesla e da SpaceX cumpra o acordo de aquisição, Musk diz que a plataforma não foi transparente com o número de monetizáveis, que são aqueles que veem anúncios dentro da mídia social.
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Ele alega que, embora a empresa tenha informado ter 238 milhões de usuários ativos diários monetizáveis (mDAU, em inglês), eles, na verdade, têm 65 milhões a menos.
“Na verdade, a maioria dos anúncios é veiculada para menos de 16 milhões de usuários – uma mera fração dos 238 milhões de mDAU que o Twitter enganosamente anuncia ao mercado”, dizem os advogados que representam o homem mais rico do mundo.
Ainda ontem, o presidente do conselho do Twitter, Bret Taylor, disse que as alegações de Musk são factualmente imprecisas, legalmente insuficientes e comercialmente irrelevantes”.
Os atritos entre Musk e Twitter se iniciaram no início de julho, quando o bilionário anunciou a desistência da compra da rede social.
Naquele momento, o principal motivo da saída do acordo era o número de contas falsas e de spam; o próprio Musk queria fazer a checagem desses números.
Por sua vez, o Twitter, que tem mais de 220 milhões de usuários ativos, informou que os perfis falsos representam menos de 5%.
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Globo Tecnologia

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