O chinês é indiciado por crimes de branqueamento de capitais, financiamento ao terrorismo, fraude fiscal, falsificação de documentos e crimes ambientais.A detenção ocorreu, na residência do indiciado, onde supostamente estava escondido já há algum tempo. O cidadão é o principal sócio de um suposto contrabandista chinês, que defraudou o Estado moçambicano em mais de 826 milhões de meticais. A investigação do caso iniciou em Setembro de 2021, quando as comunidades das regiões de Muxúngue denunciaram uma actividade ilegal caracterizada por corte, transporte e exportação de madeira em touro para a china. Segundo o jornal O País, as investigações apontaram para o cidadão em causa como principal sócio da empresa que se dedicava a aquela actividade ilícita, mas este refuta todas as acusações. As investigações concluíram que o indiciado e o seu sócio tinham mais de 15 empresas, entre elas uma de segurança privada, criada com intenção de disfarçar actividades ilegais, para lavagem de dinheiro e evadir impostos.Refira-se que em finais de 2022, uma das empresas do contrabandista chines, a gigante Panda Segurança, foi encerrada pelo Ministério Público e, na altura, foram apreendidas 22 armas de fogo.Fonte:Jornal O País
Fonte: Folha de Maputo