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A epidemia da Covid-19 continua no país e, nos últimos três meses, a variante Ómicron tem sido a mais dominante em Moçambique. A variante foi apelidada como a mais contagiante. A linhagem BA.4 da variante Ómicron foi inicialmente identificada em Abril do ano em curso e tinha uma frequência relativa de 20%, sendo que, actualmente, está com uma frequência relativa de 44%.

 

De acordo com os dados do Boletim de Vigilância Genómica do mês de Setembro, a linhagem BA.2 tem registado uma frequência relativamente estável para amostras entre o período de Junho e Agosto.

 

“É de salientar a circulação da variante Delta em baixas percentagens nos meses de Abril, Maio e Junho 2022 e a sua ausência nos meses subsequentes (Julho e Agosto 2022). Destaca-se também o aparecimento de duas novas linhagens da variante Ómicron, a BE.1 no mês de Junho e a BF.5 no mês de Agosto com uma frequência relativa de 3% e 25% respectivamente”, refere a nota.

 

Entretanto, a circulação das variantes de “preocupação” no país continua heterogénea em diferentes províncias. “A linhagem BA.2 da variante Ómicron foi detectada em todas as províncias durante o primeiro semestre de 2022 com excepção da província de Cabo Delgado onde foi registada somente em Julho. A linhagem BA.4 da variante Ómicron ocorre em todas as províncias com excepção das províncias de Manica e Niassa”.

 

Porém, a linhagem BA.5 da variante Ómicron foi detectada inicialmente em Junho nas províncias de Maputo, Inhambane e Nampula com uma frequência relativa de 26%, 23% e 14%, respectivamente e as linhagens BE.1 e BF.5 da variante Ómicron foram detectadas em algumas amostras provenientes das províncias de Inhambane e Maputo, respectivamente. (Marta Afonso)

Fonte: Carta de Moçambique

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