ANGOLA vai manter, por mais três meses, a sua componente na Missão da Comunidade de Desenvolvimento da África Austral (SADC) em Moçambique (SAMIM), a força conjunta que apoia no combate ao terrorismo em Cabo Delgado, com meios humanos e financeiros equivalentes a 1,1 milhão de dólares norte-americanos.
A Assembleia Nacional aprovou, sexta-feira última, o relatório-parecer conjunto, na especialidade, e o projecto de resolução que autoriza o Presidente da República, João Lourenço, a manter a componente angolana da Força em Estado de Alerta da SADC em Moçambique.
Segundo a Lusa, o projecto de resolução autoriza o chefe de Estado, enquanto Comandante-Chefe das Forças de Armadas de Angola, a manter a componente deste país, composta por 20 militares, designadamente dois oficiais no mecanismo de cooperação regional, oito oficiais no comando da força e dez tripulantes.
A missão angolana contempla ainda meios materiais, nomeadamente uma aeronave de projecção aérea estratégica do tipo IL–76, meios financeiros no valor de 1.174.307,00 dólares com a duração de três meses, incluindo igualmente apoio logístico e treino para fortalecer a capacidade das Forças Armadas de Defesa de Moçambique (FADM).
Fonte:Jornal Notícias