A CIMEIRA de Joe Biden e Vladimir Putin, ontem realizada em Genebra, Suíça, terminou mais cedo do que se previa.O Chefe do Estado russo avançou com alguns entendimentos entre as duas partes. O norte-americano salientou o tom “positivo” do encontro.

O Presidente russo, Vladimir Putin, considerou que o seu primeiro encontro com o homólogo norte-americano, Joe Biden, foi “construtivo”, tendo em pano de fundo as tensões bilaterais.

“Não houve qualquer animosidade”, sublinhou Putin em conferência de imprensa, admitindo, porém, que “em muitas questões as nossas avaliações divergem, mas as duas partes mostraram o desejo de se entender e de procurar formas de reconciliar posições”, acrescentou.

Putindestacou regresso dos embaixadores – que foram chamados aos seus paísesno início do ano – aos seus postos respectivos, um acordo para um diálogo em matéria de cibersegurança, bem como concordadoem iniciar consultas para substituir o último tratado remanescente (New Start) entre os dois países que limita as armas nucleares, que expira em 2026.

A primeira cimeira EUA-Rússia terminouos trabalhos mais cedo do que se previa.Biden e Putin estiveram reunidos menos de três horas, primeiro numa sessão menor, com os dois presidentes e os chefes da diplomacia, e depois numa outra com a participação das delegações dos dois países e que demorou 01.05 minutos.

Estava previsto que dois chefes de Estado, cuja reunião se previa demorar entre quatro e cinco horas, realizassemconferências de imprensa separadas antes de deixar Genebra.

No sua conferência de imprensa, Presidente norte-americano, indicou, por seu turno, que o tom da cimeira foi “positivo”, mas assegurou ter advertido contra qualquer interferência nas eleições estadunidenses.

“Disse claramente que não toleraremos tentativas de violação da nossa soberania democrática ou de desestabilização das nossas eleições democráticas, e que responderemos”, declarou Joe Biden.

O chefe da Casa Branca também indicou ter abordado questões relacionadas com os direitos humanos,e transmitiu a Putin a possibilidade de cooperação em “áreas de estabilidade estratégica”.

Fonte:Jornal Notícias

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