“Tricolores” e “Locomotivas do Chiveve” empataram a duas bolas em jogo atrasado da 3ª jornada do Moçambola ZAP

O jogo estava quase morno no início da segunda parte, ainda com empate a um golo no jogo, quando entrou em cena o efeito Bruno. Livre directo a cerca de 40 metros da linha do golo. Contra o vento. Bruno toma balanço. Faz um remate forte, a bola sobe, faz um efeito em descida e “beija” as redes de Willard. Foi uma explosão de alegria nas bancadas do Estádio Nacional do Zimpeto. Não muito pelo golo do Maxaquene, mas sobretudo pelo golo de Bruno. Um grande golo, diga-se.

Mas foi apenas um dos momentos do jogo, pois Cufa também não ficou atrás. Quis entrar na novela do jogo, justamente no primeiro jogo que realiza no Moçambola ZAP, e num excelente golpe de cabeça, faz os adeptos, não só do Ferroviário da Beira, mas muitos dos presentes, a levantarem e aplaudirem em pé o golo. Dois grandes momentos numa partida de grande nível de futebol, de encher o olho, perante uma assistência assinalável para um jogo a disputar-se a meio da semana e, ainda mais, de noite.

Jogo começa com golo madrugador

O Maxaquene entrou praticamente a ganhar no jogo de ontem. Um livre da direita muito bem cobrado por Pai, a aparecer Fabrice a desviar das mãos de Willard, para o primeiro golo. Estava bem a equipa “tricolor” no jogo. Pressionava toda a largura do terreno e ainda procurava o segundo golo, quando do outro lado, da sua defesa, Jonas cometia a pior asneira que se espera de um guarda-redes. Não se entende como nem porquê, mas Jonas introduz a bola dentro da baliza, para o empate.

Depois foi a “locomotiva” a carburar a todo vapor, procurando inverter o resultado. Sem sucesso, porque os defesas “maxacas” se fechavam como podiam. Ainda houve uma situação em que o árbitro do encontro dá lei da vantagem dentro da grande área, quando Tobias foi derrubado, não assinalando uma grande penalidade a favor da turma “tricolor”. Uma má decisão de Aníbal Armando, que podia ter prejudicado o resultado final, caso o Maxaquene tivesse saído a perder.

O empate a uma bola justificava-se no final da primeira parte.

Segunda parte de pouco luxo

A segunda parte do jogo só se salvou mesmo pelos dois golos marcados por Bruno e Cufa. De resto não teve muita história, senão os últimos minutos mais emotivos, com o Ferroviário da Beira a acreditar que podia sair do Zimpeto com a vitória. E só não conseguiu o golo da vitória, porque os nervos estavam mesmo a flor da pele, tanto em Maninho como em Dayo, que não tiveram frieza no momento de rematar à baliza.

Divisão de pontos que satisfez os dois bancos técnicos que assim cumpriram o calendário da terceira jornada, que estava em atraso. Aliás, as duas equipas subiram um degrau na tabela classificativa, com destaque para o Maxaquene, que sobe ao terceiro lugar, com os mesmos pontos do Ferroviário de Maputo, enquanto os “locomotivas” de Chiveve saltam da nona para a oitava posição, em troca com o seu homónimo de Nampula.

Para o final de semana, o Maxaquene recebe o Desportivo de Nacala e o Ferroviário da Beira continua em Maputo, desta feita para mais jogo grande diante do Costa do Sol.

 

 

http://opais.sapo.mz//index.php/desporto/74-desporto/44273-bomba-de-bruno-nao-salva-maxaquene-do-empate.html

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