Encerrou no passado dia 27 de Novembro a recepção de candidaturas a membros da CNE a serem eleitos por via da sociedade civil. A Comissão Ad Hoc da Assembleia da República, encarregue de gerir o processo, recebeu, ao todo, 143 candidaturas. Em disputa estão apenas sete assentos.

 

Após a recepção das candidaturas, a Comissão Ad hoc iniciou, esta semana, a sua competente análise, processo que deverá durar 30 dias. Concluída a análise, os nomes serão submetidos ao plenário (órgão soberano) para a competente deliberação.

 

Entretanto, alguns nomes começam a sobressair do manto. No entanto, o destaque vai para o actual Presidente da CNE, Abdul Carimo Sau, que não vai renovar o mandato, em virtude de não ter apresentado a sua candidatura. Por este facto, é um dado adquirido que Abdul Carimo não irá presidir o órgão.

 

É de salientar que, ao nível do topo, a CNE terá, praticamente, uma nova composição. Com Abdul Carimo Sau (Presidente) vão também António Chipanga (primeiro vice) e Meque Brás (segundo vice), esses últimos descartados pelos seus partidos, nomeadamente a Frelimo e a Renamo, respectivamente.

 

Entretanto, dos nomes que deram entrada no órgão, é dada como certa a continuidade do jornalista e analista político Salomão Moyane. António Macilau Vilankulo e Domingos Marques são outros dois nomes que deram entrada e que são dados como certos na nova CNE.

 

O Conselho Cristão de Moçambique (CCM) submeteu um total de “12 candidaturas”. Aliás, fontes bem posicionadas confidenciaram ao nosso jornal que é, precisamente, deste grupo (bispos e pastores de diferentes igrejas) que sairá a personalidade que vai presidir a Comissão Nacional de Eleições.

 

Na calha para o órgão estão também nomes de Paulo Cuinica, Delfim de Deus, Alice Banze, Cândida Quintano, Rosita Alberto, Jacinta Nhamitambo.

 

A Comissão Ad hoc é constituída por cinco deputados. São eles, António José Amélia (presidente), José Manteigas (relator), Lucília Hama, Gonçalves Maceda e José Domingos Manuel.

 

A lei orgânica da CNE (no30/2014 de 26 de Setembro) demanda que o órgão integra representantes das organizações da sociedade civil seleccionados por concurso público.

 

Actualmente, o elenco da CNE é constituído por Abdul Carimo, Paulo Cuinica, Jeremias Timana, José Belmiro, Rabia Valgy, Apolinário João e Salomão Moyana, vindos da sociedade civil; António Chipanga, Rodrigues Timba, Abílio Diruai, Eugenia Chipene, António Muacurica, da Frelimo; Meque Brás, Latino Ligonha, Fernando Mazanga e Celestino Cruz, pela Renamo; Bernabé Nkomo, do MDM; e Zuria Amisse, proveniente do Governo. (Ilódio Bata)

Fonte: Carta de Moçambique

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