Cerca de 39 mil habitantes estão com escassez de água e de uma ponte para fazer a travessia da localidade de Madal para a cidade de Quelimane. Actualmente, leva-se mais de uma hora para fazer um trajecto que não levava mais de 10 minutos.

Casas cobertas de folhas de palmeiras e outros sinais constituem alguns sinais de pobreza extrema, na localidade de Madal, distrito de Quelimane, na província da Zambézia.

Devido à escassez de água, várias mulheres percorrem longas distâncias com bacias à cabeça, a saírem das suas ‘machambas’. Por falta de desenvolvimento, está em curso com financiamento do Banco Mundial para a construção de um sistema de água potável orçado em 39 milhões de Meticais.

Entretanto, enquanto o sistema não termina, as comunidades estão a viver um verdadeiro drama para ter acesso à água.

Através de poços tradicionais, sem o mínimo de condições, as famílias consomem o líquido que devia ser precioso.

Num dos poços a que o O País teve acesso, viu-se que, além de a água ser imprópria para o consumo, começa a escassear, o que aumenta a preocupação das famílias da localidade de Madal.

Outro problema desta região é a ponte que liga Quelimane a Madal, que está a fazer muita falta. As famílias são sujeitas a embarcações tradicionais sem o mínimo de dignidade.

Era expectável que tivéssemos explicações de nível governamental. O jornal O País contactou o administrador de Quelimane, Amostra Sobrinho, para explicar aquilo que está a correr à volta da infra-estrutura. Mostrou-se disponível, mas, quando voltámos a contactar telefonicamente, simplesmente fomos ignorados.

Fonte:O País

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